Caixa Geral de Depósitos fica em Angola
13-07-2015
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"A CGD tem uma visão de longo prazo em Angola. Temos consciência da turbulência dos mercados energéticos e do preço do petróleo, mas, como pensamos ficar muito tempo, estamos tranquilos com o investimento que fizemos", disse à Lusa o administrador financeiro do banco público português, João Nuno Palma, à margem de uma visita a Maputo.
Na quarta-feira, foi tornado público que o Banco Santander Totta e a Santotta - Internacional SGPS venderam a sua participação de 49% no capital social da Partang SGPS à CGD, passando o banco público a deter a totalidade do capital daquela sociedade.
Na sequência desta operação, a CGD "passa a deter 100% do capital social da Partang SGPS a qual, por sua vez, detém uma participação de 51% do capital social no Banco Caixa Geral Totta de Angola".
Segundo João Nuno Palma, esta era uma possibilidade que estava prevista contratualmente entre as duas partes e a CGD aceitou "com muito gosto" o cumprimento do exercício da opção de venda do Santander, sinalizando ao mesmo tempo a convicção de que "Angola é um país importante para a economia portuguesa".
O administrador financeiro da CGD lembrou que 6% das exportações de Portugal vão para Angola, há uma expressiva comunidade portuguesa no país africano e muitas empresas dependem dessa relação para o seu desenvolvimento.
João Nuno Palma representou na quinta-feira a CGD num jantar com presidente moçambicano, Filipe Nyusi, promovido pela embaixada de Portugal em Maputo, no qual estiveram presentes os 12 maiores investidores portugueses em Moçambique, entre os quais a CDG, com uma participação no Banco Comercial e de Investimentos (BCI), em pareceria com o BPI e o grupo Insitec.
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