terça-feira, 28 de julho de 2015



RESULTADOS SATISFATÓRIOS DA FEIRA INTERNACIONAL DE LUANDA

  A edição deste ano da Feira Internacional de Luanda (FILDA 2015) somou um volume de negócios  na ordem dos 11 milhões de dólares (perto de 1.430 milhões de kwanzas), anunciou o gestor do certame, Francisco Coutinho.
 
O responsável da organização informou que o volume de negócios que só foi possivel alcançar tais resultados,   em função dos contactos realizados pelas empresas nacionais e estrangeiras durante os cinco dias de exibição.

Estiveram expostas diversas empresas nacionais e estrangeiras, dentre elas o Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC),  a instituição conseguiu realizar várias parcerias com empresas estrangeiras para a formação de quadros nas áreas de metrologia, mecânica, produção, electricidade, mecatrónica, tecnologias de informação e comunicação.

O CINFOTEC é um centro tutelado pelo Ministério da Administração Pública Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), que ministra cursos de aperfeiçoamento, qualificação e técnicos em áreas chaves de tecnologias. Inaugurado a 2 de Setembro de 2008, o CINFOTEC formou mais de sete mil profissionais e está aberto para os jovens que tenham como habilitações mínimas a 12ª classe.
 
 

terça-feira, 21 de julho de 2015

ARRANCA HOJE 32ª EDIÇÃO DA FEIRA INTERNACIONAL DE LUANDA

imagem












































Com vista a impulsionar a economia nacional e dar maior enfase a industrialização, a  organizadora da maior bolsa de negócios de Angola, Feira Internacional de Luanda (FIL), investiu cerca de 250 milhões de Kwanzas para a realização da 32ª edição, que tem inicio hoje de 21 a 26 deste mês, na capital do país (Luanda). O evento, que decorre sob lema 'Dinamismo, criatividade e competência na produção nacional', vai contar com a participação de 930 expositores, entre angolanos e estrangeiros, e 400 homens de negócios que vão ocupar uma área coberta de 28 mil metros quadrados. Com a participação de 40 países, entre os quais o Brasil, Japão, Espanha, França, Índia, Turquia, Zâmbia.
com esta iniciativa do executivo, permitirá a descoberta de novos talentos, bem como potencialização industrial e tecnológica do país.
 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

SONANGOL DESMENTE FALÊNCIA TECNICA


O Presidente do Conselho de Administração da Sonangol em conferência de imprensa, rejeitou este domingo, dia 12 de Julho, um cenário de "falência técnica" ou de "bancarrota" na petrolífera estatal, referindo, que possui capitais suficientes para satisfazer todas as obrigações imediatas e de curto prazo. Em causa estão notícias recentes, publicadas no artigo de uma determinada agência de noticias portuguesa Lusa, na qual revelam insuficiência de análise e falta de conhecimento da referida instituição.
Com a  crise  Mundial, Angola  enfrenta dificuldades financeiras devido à forte quebra da cotação internacional do barril de crude, produto que representa 98% das suas exportações angolanas, o que levou o Executivo a rever o Orçamento Geral do Estado para 2015, cortando um terço de todas as despesas públicas. 
"Prioriza-se a manutenção da quota da Sonangol nos mercados da China e da Índia. Simultaneamente, a Sonangol mantém as operações petrolíferas no Brasil e na Venezuela, além das actividades que conduzirão a perfuração do 1.º poço de pesquisa na República de Cuba", garante a petrolífera e maior empregadora angolana. 

Pode-se considerar um ataque da Agência Lusa a petrolífera angolana Sonangol. É importante aqui lembrar que não é o primeiro caso de difamação desta ao Estado angolano.  

Rumores do género descredibilizam os estados dificultando-os na obtenção de créditos de instituições financeiras internacionais e países. Sabe-se que as estratégias que se usam para de descredibilizar e desestabilizar os estados têm sido no âmbito económico, na liberdade de imprensa, direitos humanos e outros e Angola mais uma vez foi vitima destas manipulações desinformativas.
Caixa Geral de Depósitos fica em Angola
13-07-2015
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou que tenciona manter por muito tempo a sua operação em Angola, após a aquisição do capital do Santander na Partang SGPS e que lhe permite controlar o Banco Caixa Geral Totta de Angola. 

"A CGD tem uma visão de longo prazo em Angola. Temos consciência da turbulência dos mercados energéticos e do preço do petróleo, mas, como pensamos ficar muito tempo, estamos tranquilos com o investimento que fizemos", disse à Lusa o administrador financeiro do banco público português, João Nuno Palma, à margem de uma visita a Maputo. 

Na quarta-feira, foi tornado público que o Banco Santander Totta e a Santotta - Internacional SGPS venderam a sua participação de 49% no capital social da Partang SGPS à CGD, passando o banco público a deter a totalidade do capital daquela sociedade. 

Na sequência desta operação, a CGD "passa a deter 100% do capital social da Partang SGPS a qual, por sua vez, detém uma participação de 51% do capital social no Banco Caixa Geral Totta de Angola". 

Segundo João Nuno Palma, esta era uma possibilidade que estava prevista contratualmente entre as duas partes e a CGD aceitou "com muito gosto" o cumprimento do exercício da opção de venda do Santander, sinalizando ao mesmo tempo a convicção de que "Angola é um país importante para a economia portuguesa". 

O administrador financeiro da CGD lembrou que 6% das exportações de Portugal vão para Angola, há uma expressiva comunidade portuguesa no país africano e muitas empresas dependem dessa relação para o seu desenvolvimento. 

João Nuno Palma representou na quinta-feira a CGD num jantar com presidente moçambicano, Filipe Nyusi, promovido pela embaixada de Portugal em Maputo, no qual estiveram presentes os 12 maiores investidores portugueses em Moçambique, entre os quais a CDG, com uma participação no Banco Comercial e de Investimentos (BCI), em pareceria com o BPI e o grupo Insitec.
Bancos angolanos garantem fundo de garantia
13-07-2015
A nova lei de bases das instituições financeiras de Angola vai obrigar os bancos comerciais que operam no país a contribuir para um fundo de garantia de depósitos que visa proteger os depositantes e o sistema financeiro nacional.

Em causa está a lei 12/15, que após vários meses de discussão entrou em vigor a 17 de junho, definindo no seu artigo 69 a criação deste fundo "com o objetivo de garantir o reembolso de depósitos constituídos nas instituições financeiras que nele participem".

O mesmo artigo da lei de bases das instituições financeiras de Angola refere que compete ao titular do poder executivo - o Presidente da República - a sua criação, mas sem definir regras do seu funcionamento ou os montantes que serão garantidos pelo fundo.

Em novembro último, o então governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, tinha adiantado a hipótese de todos os bancos comerciais do país contribuírem com um montante equivalente a 0,03 por cento de cada carteira de depósitos.

Na mais recente análise da consultora Deloitte, cerca de vinte bancos angolanos apresentavam no final de 2013 carteiras de depósitos totais de 4,6 biliões de kwanzas (37,2 mil milhões de euros).

O objetivo passava por assegurar - na informação transmitida por José de Lima Massano, que entretanto cessou funções em janeiro último - os depósitos de até três milhões de kwanzas (cerca de 24 mil euros), criando-se condições para proteger cerca de 90% dos depositantes do sistema bancário angolano.

Ao longo de 183 artigos, a nova lei já em vigor vem adequar a legislação anterior, de 2005, tendo em conta o "atual nível de organização e desenvolvimento do sistema e dos mercados financeiros" e garantindo a "sustentabilidade do sistema financeiro nacionais, os legítimos interesses do Estado e das demais entidades económicas", lê-se no preâmbulo do documento.

Entre várias disposições, estabelece que os membros dos órgãos de administração, fiscalização, direção ou chefia "devem observar critérios de idoneidade", com garantias de "gestão sã e prudente" dos respetivos bancos.

A legislação classifica mesmo como com falta de idoneidade para exercer funções deste tipo a condenação, no país ou no estrangeiro, por crimes de falência dolosa, por falência por negligência, falsificação, furto, roubou burla, ou o envolvimento na prática de outros crimes de natureza económica.